Síndrome de pânico tornou-se tão comum como resfriado, ou seja, todos temos, alguns em graus maiores, outros em graus mais suportáveis.
Vivemos a era da paúra, do horror, do medo de tudo e de todos. Este medo é a principal arma para destruir a confiança, a amizade, a cumplicidade e a intimidade entre as pessoas.
A criação deste medo é planejada, estrategiada e todos somos atores dessa construção. Os preconceituosos assumem o papel de através de suas humilhações, como a Ministra Damares por exemplo, mobilizar o ódio, a raiva, a baixa estima em alguns segmentos da sociedade, tornando-se líderes de outras pessoas que só estavam esperando um líder similar para dar vez ao próprio preconceito, ódio e a crença total de serem donos da verdade.
Outros líderes são um tipo de empresário, que explora seu funcionário por saber das poucas opções de se conseguir um trabalho em outro lugar.
Existem muitos componentes para a construção desta paúra: a fome, a imensa diferença de distribuição de renda que faz com que um jovem tenha trezentos sapatos enquanto muitos, muitos, muitos andam descalços.
E o medo vai crescendo, o medo no corpo desregula a adrenalina, os hormônios, o coração, o sistema nervoso e não percebemos que estamos nos matando de dentro para fora.
Dedico este texto a todas as pessoas que podem fazer alguma coisa, e fazem, para melhorar o mundo e não se escondem atrás do próprio medo.
Halu Gamashi
Santa Cruz/PT, 22/7/19
Façamos!
Sempre!
Querida Halu, que benção ter te encontrado há um ano atrás. Depois que perdi meu pai e estava em busca de respostas e te achei. Daí pra cá não parei mais. Só não ser membro ainda… Ocorre que perdi meu emprego no dia 20/01/2020. Perdi porque tive uma seria crise de síndrome do pânico em 30/12/2019. A estória é grande… Gratidão por tudo. Bjos de luz.
E como cresce esse medo, não em mim, mas em meus pacientes. Como Psicoterapeuta me assusta tanta gente com Síndrome do pânico!
Bjs
Ah o medo… Sinto ele consumindo-me por dentro. Medo de ser julgada, criticada, de ofender com minhas opiniões, de ser eu msm. Com os aprendizados que venho tendo desde que nos (re)encontramos acredito que eu tenha lidado, nesses meus 30 anos de vida, com a polaridade negativa do elemento fogo, pois acredito que em algum lugar há o medo do poder, eu preciso me relacionar mais com a polaridade positiva que é potencial, abraçar minha potência e fluir. Sei que um dia nos encontraremos pessoalmente Halu, e que Deus nos abençoe para que seja nos passos de uma iniciação.