Primeiro passo para ampliar o deslocamento da consciência

Anatomia do Corpo Sutil, Cultura Espiritual, Inteligência Espiritual

Tudo o que nasce e sobrevive no Planeta Terra vive em dez dimensões muito distintas, as plantas, os animais, as pedras, os humanos… Absolutamente tudo vive em dez dimensões ao mesmo tempo. 

Enquanto não compreendemos as três primeiras dimensões, as demais se tornam de difícil alcance para a compreensão mental. Neste texto falarei sobre as duas primeiras dimensões.

O espaço ainda é muito pouco compreendido e estudado para a maioria das pessoas.

Entramos e saímos de espaços paralelos a todo momento a depender da qualidade de energia que está circulando no nosso corpo.

A qualidade da energia corporal depende da qualidade energética dos nossos pensamentos, da nossa fala, das nossas atitudes.

Quando somos omissos, ou seja, não reagimos adequadamente a uma situação bloqueamos o nosso circuito energético e a nossa energia bloqueada nos tira a percepção e a lucidez. Se repetimos muito esse comportamento corremos o risco de ocupar unicamente o espaço conquistado pelo corpo material e não conseguir expandir para outros espaços. A consequência é não tomarmos conhecimento que eles existem.

Um espaço só existe para nós, de fato, se o ocupamos, se nos manifestamos dentro dele. O nosso corpo material ocupa e se manifesta no espaço material do planeta Terra, que é o espaço adequado para se manifestar. A matéria se manifesta na matéria e o espírito se manifesta no espírito. 

A omissão é um comportamento das energias do nosso corpo material para que a matéria não se dissolva, não se desintegre antes do tempo. Não há omissão no espírito e muito menos nos espaços onde o espírito pode levar a nossa consciência para se manifestar. 

O único espaço com omissão que o espírito ocupa é o espaço que divide com a matéria. A omissão nos leva a ter somente consciência do espaço material. Esta é a primeira dimensão das dez a que me refiro. Os antigos alquimistas a classificaram como Dimensão Densa. 

Nessa dimensão as necessidades de sobrevivência da matéria providenciam as forças de manutenção. Enquanto nos mantemos na omissão os nossos impulso e estímulo são basicamente materiais, bem como a nossa consciência. Só pensamos em matéria, só queremos matéria e o espírito aguarda o nosso amadurecimento.

Em um dado momento da evolução a omissão começa a nos incomodar e nos tornamos mais atuantes, presentes na vida das outras pessoas e na vida do mundo. Ampliamos o nosso raio de vivência, começamos a perceber as outras pessoas em um nível mais profundo a ponto de nos enxergarmos nas situações que elas estão vivendo. Conseguimos trocar de lugar com elas e pensar “E se fosse comigo?”. 

Começamos, enfim, a deslocar a nossa consciência para outras realidades, para outros espaços ocupados por outras pessoas. Isso significa que a nossa consciência despertou e se deslocou para absorver outros conhecimentos, outras sensações quebrando a barreira energética gerada pela omissão. O primeiro salto da maturidade na consciência humana. Essa atitude nos impulsiona dar saltos mais profundos dentro de nós mesmos. 

Sentir a dor, a alegria, sentir o que o outro sente é um acontecimento extracorpóreo. Não é com a nossa matéria que penetramos no corpo do outro para sentir o que ele sente. Não é uma fusão material, é uma Fusão Espiritual. Nessas situações é o nosso espírito que se desloca para conhecer o espírito da outra pessoa e ensinar a nossa consciência a começar a se deslocar para outros espaços.

Quando o nosso espírito se desloca para conhecer a vivência e a experiência de outra pessoa a consciência aprende a segunda dimensão.

Os antigos alquimistas chamaram esta dimensão de Dimensão da Virtude.

A continuidade desse comportamento, de se colocar no lugar das outras pessoas, inibe o retorno das barreiras da omissão, estimula e prepara o deslocamento para outras dimensões.

Sobre o deslocamento para outras dimensões falarei em outro momento.

Abro agora um espaço para perguntas.

Halu Gamashi

 

Faz parte da didática de Halu Gamashi, ao desenvolver um tema, abrir espaço para perguntas. É assim que acontece em suas aulas. Manteremos aqui, no site, o mesmo formato. Se você, leitor, quiser fazer alguma pergunta nos envie uma mensagem:

     

    Sugerimos também a leitura do artigo O Tempo nos Espaços

     

    1 Comentário

    1. Mariana Carneiro

      Halu, gostaria de saber se a definição que você usa para a palavra Omissão, tem alguma relação com a Responsabilidade.
      Ou seja, sermos responsáveis por tudo o que fazemos, pensamos e sentimos.
      E se esta omissão se relaciona com a Lei do Karma.

      Vamos para a dimensão da Virtude quando assumimos responsabilidade por nós mesmos e por tudo o que fazemos e somos?

      Enquanto estamos ausentes de responsabilidade colocando a Culpa no externo, omissos em relação a conexão com a nossa parte espiritual ficamos presos na Dimensão densa?

      Obrigada.
      Com carinho
      Mariana

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