Todo ano ouvimos a mesma conversa. Como se o mês de agosto fosse o elo negativo do ano.
Mas o que é mesmo sorte e azar?
Engana-se quem acredita serem estes fatores aspectos externos como se uma força maligna disparasse sobre alguns, tiros de azar. E por sua vez, a força benigna atirasse sobre outros confetes de sorte.
No entanto, é o nosso estado de humor, condição emocional que produz “sorte e azar”.
Quando bem humorados, emocionalmente equilibrados desenvolvemos uma calma interna que nos permite caminhar mais seguramente pelo cotidiano.
O mau humor, a revolta faz com que percamos o contato com as setas positivas da vida, perdendo a direção. E assim ficamos a mercê de conseqüências desastrosas que rotulamos de azar.
Cada vez mais o ser humano precisa aprender a buscar soluções no seu próprio mundo interior. Esta tendência de responsabilizar os fatores externos fortalece a distância entre o indivíduo e sua alma.
A violência está nas ruas assim como os encontros radiantes. Não podemos nos esquecer que a mão que afaga é a mesma que agride.
O mau humorado, carrancudo, prepotente afasta de si as almas sensíveis que sabem sorrir. E o que fica para os mau humorados são os seus semelhantes que, ironicamente quando se encontram, ou estão brigando ou concordando que viver é um azar, disputando entre si as inglórias de qual é o mais azarado.
Dedico a minha coluna desta semana a todas as pessoas que não desistiram de sorrir, apesar das dificuldades intrínsecas ao encontro da felicidade.
Boa sorte!
Halu Gamashi
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