Para Refletir III

Para Refletir

Vivemos a era de experiências novas. Todos os dias somos convidados a experimentar algo de novo.

Para que tudo dê certo, é importante que estejamos lúcidos, informados sobre os objetivos fundamentais destas tarefas.

É muito comum encontrarmos pessoas com queixas de enganos. Mas será que o engano realmente existe?

Por que será que nos deixamos enganar? Superficialmente podemos culpar a ingenuidade.

Refletindo sobre esta questão, concluiremos que por algum motivo transferimos a responsabilidade de nossa vida, dos nossos anseios para outras pessoas.

Um “enganado” é acima de tudo, um terceirizador das suas necessidades.

Ao ser convidado para uma nova experiência precisamos primeiro, observar se este convite tem a ver com os nossos quereres internos. O segundo passo é avaliar se quem nos convidou tem responsabilidade suficiente para nos amparar nos nossos primeiros passos.

Atentos a este movimento, naturalmente deixaremos de ser enganados. O discernimento é um produto do exercício da reflexão. É preciso ter disciplina para aprender a pensar com profundidade.

Antes de sermos enganados, fomos seduzidos por uma ilusão e a sedução é uma forma de conquista ambígua. A magnetização é forte. O afeto é, impactante. A sedução é assim: toda força é usada para atrair.

Quando o alvo é limpo, verdadeiro dispensa a sedução. No entanto o alvo efêmero, precisa de muita embalagem, do total nublamento para confundir e ao mesmo tempo, chamar atenção.

Para nos protegermos, é imprescindível a lucidez e o discernimento. Assim compilaremos em direção a uma nova experiência, neutralizando as consequências densas à nossa alma.

O bom senso segue o questionamento. A preocupação com as regras sociais inibe-nos de perguntar. Como avaliar interesses sem questionar?

As pessoas sentem vergonha de expor o seu desconhecimento, como se tivéssemos a obrigação de estar “por dentro de tudo”. É deste comportamento que o sedutor se aproveita.

A consequência é a banalidade. Questões profundas são decididas em breves encontros e poucas palavras.

Na minha experiência tenho observado que um convidador sério está sempre à disposição para responder e afirmar as suas teses. E rejeita convidados que não querem aprofundar, conhecer antecipadamente a sua proposta.

Com este tipo de convidador jamais seremos enganados, o que muitas vezes acontece é deixarmos de procurá-lo porque ele exige e quer a nossa responsabilidade, antes de nos tornarmos cúmplices dos seus convites.

Halu Gamashi

 

 

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