O Tempo nos Espaços

Astrosofia, Tempo

Como observadores temos a impressão de que o tempo é presente, passado e futuro; moderno, antigo. E, na verdade, o Tempo é eterno.

Como os olhos do universo exerce muitas funções: na justiça é a balança que sabe que não existem inocentes, mas tenta encontrar o menos agressivo para torná-lo o mais inocente; no amor, o Tempo é o elo místico que estimula o perdão lembrando a todos que ninguém é perfeito; no poder, o Tempo é a testemunha que observa e registra como as pessoas atuam enquanto ocupam a sazonalidade do poder; no potencial, o Tempo é o anjo da guarda que nos anima favorecendo sintonias e sincronicidades para que tenhamos força para nos manter atados ao Potencial Maior; na compreensão, o Tempo, é o sábio que estimula, nas nossas memórias, a dor de não sermos compreendidos e o calor quando encontramos alguém que nos compreende; no Julgamento, o Tempo, é a memória, não atua como juiz, promotor ou advogado, mas não permite que transformemos nossas memórias em justificativas e ilusões; no Erro, o Tempo, é uma placa de sinalização que pergunta “até quando?”

O Tempo sabe o que está escrito sobre as suas eras nos livros dos homens: um relato performático para permitir que a dualidade transforme matadores em matados, em vítimas e heróis a depender das intenções, eloquência e conveniência dos escritores.

O Tempo não tem tempo para marcar os anos de uma ilusão, até porque sabe que logo mais esta ilusão estará transvestida por outra.

No planeta Terra existem dez espaços que se localizam no interior dos homens.

O espaço mais denso é o Eu Inferior. Neste ambiente Tempo é totalmente entendido como inimigo porque Tempo não permite a inversão de verdades.

O segundo espaço é o Eu Humano. Neste ambiente Tempo dividi o espaço com a consciência e a inconsequência. Enquanto Tempo consegue atuar este espaço humano ele resiste. Se Tempo concluir ser inútil onde está, retira-se e este humano retorna para o eu inferior.

O terceiro espaço é o Eu Superior, território humano da lucidez. Com esta lucidez o homem começa a conhecer o Tempo e suas virtudes, a evolução.

Enquanto o humano, com a posse do seu livre arbítrio, mantém-se no Eu Superior o Tempo está totalmente presente com ele, ensinando o que seus olhos veem. E o que vê os olhos do Tempo? Já foi dito no início deste texto.

O quarto espaço, no planeta Terra, é uma ponte colorida como um arco-íris e cada cor representa um aprendizado. Atravessar a ponte significa receber a aprovação de uma cor que o encaminha para a próxima. Neste momento Tempo atua no Eu Superior e registra no universo os caminhos do andarilho.

O quinto espaço é quando o homem conhece o que tem do outro lado da ponte.

Do outro lado da ponte encontrará pessoas e situações exatamente iguais a ele enquanto atuava no Eu Inferior, se o homem parte para a luta retorna para o primeiro espaço do planeta Terra, já narrado neste texto. Se compreende o aprendizado do contra espelho passa a encontrar pessoas e situações idênticas ao seu Eu Humano lembrando que o Eu Humano ainda sofre influências do Eu Inferior.

O Eu Humano é um espaço ambíguo.

Se o humano é seduzido pela ambiguidade inferior volta ao primeiro espaço do Planeta Terra.

Quando soma-se a ambiguidade humana passa a encontrar pessoas e situações que também já despertaram para o Eu Superior. A este grupo chamamos de Alma Grupal do Tempo porque é ele, o Tempo, quem as une através da sintonia e da sincronicidade. A sintonia e a sincronicidade são os ponteiros do relógio do Tempo que não se adiante e não se atrasa.

O Sexto Espaço de planeta Terra é um lugar onde a natureza tem condições de liberar suas forças genuínas e peculiares para manter a sobrevivência do Planeta Terra. São espaços muito protegidos pelo Tempo.

Em períodos apocalípticos o Tempo permite que o humano se aproxime destes espaços para avaliar o grau de evolução do seu Eu Superior. Se a destrutividade for maior que o suportável pela natureza, se a construtividade for menor, a ponto de não reparar a destrutividade, o Tempo, com seus mistérios, convida os construtores a se retiraram destes espaços porque reconhece nestes um Eu Superior mais sábio. Os que ficam, aqueles que não são convidados, destruirão a natureza até o momento em que ela perceba que poderá ser totalmente extinta e responda a estes com toda a força e o furor de um sobrevivente lutando para não morrer.

Nestas horas não há consciência, compreensão ou amor na natureza para com os humanos, há simplesmente o medo da extinção.

O Sétimo Espaço, dentro do Planeta Terra, é o espaço onde vivem Eus Superiores elaborados que conseguem equilibrar suas necessidades de destruir (comer, construir suas casas, trabalhar) com construir, zelar das águas, respeitar as forças da natureza.

Neste espaço o Tempo é um transportador e começa a preparar estas almas para atravessarem uma nova ponte.

O Oitavo Espaço. Neste espaço, os homens que aí chegaram recebem a iluminação e a clarividência do Tempo para construírem uma ponte. Uma ponte vertical, como uma escada. Neste espaço o Tempo é o mestre iluminador e conselheiro.

Nono Espaço do Planeta Terra. É quando o Tempo determina, com a sua imensa sabedoria, o momento de cada homem, que pertence a este espaço, subir, um a um, o degrau da escada-ponte-vertical. Possuidores do livre arbítrio podem escolher retornar e não seguir até o último degrau. Já com consciência retornam ao espaço da Terra onde se sentem magnetizadas por alguma razão, uma razão forte que o fazem retornar. Outros seguem até o último degrau.

Depois do último degrau há o Décimo Espaço do Planeta Terra que é a fronteira com o mundo espiritual – escrevi um livro sobre isto (Caminhos de um Aprendiz). Neste espaço o Tempo é atemporal e outras forças divinas passam a acompanhar o homem no seu processo de evolução para que não haja pressa ou atraso. O Tempo, neste espaço, é totalmente atemporal.

Dedico este texto ao meu grande amigo Amon Pinho pela Sua Presença.

Halu Gamashi

 

 

4 Comentários

  1. Miriane

    Nós podemos dizer que esses espaços são as Sefirot no Judaísmo? Não sei se já estudaste a respeito disso, mas traduzi dessa forma, como a árvore da vida, é como o criador se comunica conosco também. Não sei se estou misturando as coisas, mas estou tentando fazer uma tradução nesse viés.

    Responder
    • Maria de Lourdes Tome

      Preciso escrever pra registrar e memorizar essas informações sobre Tempo.
      Isso dá muito chao pra gente. Abre e fecha, explica e orienta. Até o Tempo ficar atemporal. Demais!!

      Responder
  2. DANIELA RARO

    Queridos não consigo encontrar o link para comprar os produtos ossum e outros.
    Sou membro e não consigo entrar na minha pagina

    Responder
  3. KARLA MARINA BRAGA DIAS

    Realmente compreendo agora que só alguns teem olhos para verem e ouvidos para ouvirem!!!
    Tudo dependerá do grau de sua evolução, desprendimento e ações!!!
    Gratidão Haluzinha!

    Responder

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