O Quinto Império

Ascensão, Quinto Império

I.
– Sim, Quinto Império sim, Nobre Professor! Ventos Açores vergão do Espírito Santo.

O Quinto Império é um ar, um mar, um acontecer de luzes que vibra na matéria, banha a artéria com toda a luminosidade do Arco-Íris.

Pedra Fundamental do Terceiro milênio, o Quinto Império é a renovação de todo o mundo velho.

Era preciso que tudo envelhecesse, misturasse, desdobrasse para extrair a essência, a alma sincrética conhecedora de todos os saberes dos mais importantes aos mais banais.

A enciclopédia do mundo se dilui na alma sincrética que atualiza o salto quântico abdicando do poder. Só se renuncia ao que se tem.

– Sim, Nobre Professor, chega o Quinto Imperio e tudo está velho. Agora pode aterrissar não há o que pisar ou desfazer com a sua chegada. As folhas estão velhas, quase se misturando a terra.

18Jan20, 20h, Lisboa/PT


II.
– Bons tempos, Nobre Professor, bons tempos!

Bons tempos o tempo que se anuncia e, para quem vê, já se pode atestar a chegada do dourado no sol.

Como bem diz, Professor, o Sol é a estrela diurna que ilumina a todos, inclusive os anjos caídos que, órfãos de outras luzes, aqui encontram a paternidade adotiva, a maternidade pura sem conflitos da estrela Sol, do ouro e da hora, fêmea e másculo ao mesmo vento, ao mesmo movimento.

Sim, Nobre Professor, para quem vê o Dourado esperado cobre o Sol dourando-o com mais beleza.

Para quem pode ver já atesta cinco fases para a Lua.

A Lua que míngua, a Lua que cresce, a Lua que decresce, a lua que decresce a Lua cheia e a Lua Lilith que por muitos milênios simbolizou a ilusão porque ninguém a enxergava. Só Adão a conhecera. A quinta fase da Lua Lilith desceu encarnando como Eva e sumiu na noite escura, no medo dos homens, nas inseguranças femininas, nas inseguranças masculinas, nas mentes com necessidade de afirmação e o másculo se fez ferro e o ferro fez treva e a dor da treva o faz luz.

E é a quinta fase da Lua, nos dias atuais, Eva, descendente da sua ancestral Lilith. E a Lua Eva é a quinta face da Lua.

Quem tiver olhos para ver, que veja.

Um paraíso miscigenado a treva apurou a força da sua luz tornando-a seletiva a medida que não se oferece, espera ser conquistada.

E a treva está clara, esclarecida, não há como não saber o que é o bem e o que é o mal. E Eva ocupa o reduto da noite clara, viva em sangue que viveu em Terra.

A Lua Eva é a noite clara e a noite escura do Sol dourado.

Sim, Nobre Professor, o Quinto Império já não só assiste, atua.

O Sol tropical entre as vestes do Sol do Ocidente e do Sol do Oriente.”

Halu Gamashi
23Jan20, 14h25


1 Comentário

  1. KARLA MARINA BRAGA DIAS

    Que texto maravilhoso!
    Gratidão por dividí- lo conosco Halu!
    Amo Portugal, tenho uma prima que mora lá!

    Responder

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