Domesticar o divino que molesta o meu humano. Viver em paz com a cruz que vejo entre o céu e o pano.
Conviver e ver eleger absurdos à reis. Tiranos em púlpitos sagrados. Comerciantes da pobreza vestindo-se com a pele de cordeiro. E todos sabem que eles são lobos.
Viver entre a cruz e a caldeirinha. Eu não quero cruz e não quero caldeirinha.
Cinquenta e dois anos testemunhando um engano.
Nesta confissão proponho uma reflexão.
Por que a covardia rouba de quem não tem? Por que os covardes maltratam os fracos?
Na minha opinião é porque são alimentados por forças não bem canalizadas. Se a força do mundo chegasse aos fracos não haveriam covardes.
A covardia é assim, sabe se transvestir para captar para si a força do mundo. Desta forma nascem os fracos para os covardes roubarem, manipularem, enganarem e desamarem.
No dia em que a força do mundo for a boca dos fracos eliminaremos do nosso planeta a covardia.
E o que é a força do mundo?
Sou eu, é você, meu pai, minha mãe, o seu, a sua, são os meus filhos, os seus.
Nesta confissão também proponho uma reflexão sobre a nossa força para que tenhamos lucidez de usar a força para diminuir a fraqueza.
Definitivamente parar de justificar a covardia, a vilania, a safadeza.
Em um dia triste em Cacha Pregos, para a alegria do mundo,
Halu Gamashi
30.set.2014
Pra refletir muito mesmo e começar a ter atitudes para manifestar essa força ! Obrigada!
Que bom saber que hoje tenho vc!
Essas reflexões são tb minhas!