Mas o que é mesmo sensibilidade? Desde uma rápida apreciação que nos traz um sorriso, ou uma rápida depreciação que nos traz amargura, a uma capacidade de conectar-se com outras pessoas, com as Energia da Natureza, com o Mundo Espiritual.
Sensibilidade é um fio elétrico que mobiliza as nossa emoções, os nossos órgãos do sentido. Sensibilidade é o que faz bem ou mal a nossa pele, é uma força invisível que se concretiza com nossas ações, sentimentos e atitudes.
E o que é mesmo falta de sensibilidade?
Dificuldade em perceber o nosso lado luminoso e o nosso lado sombrio, o quanto podemos ser agradáveis ou desagradáveis.
Com a falta de sensibilidade perdemos a sutileza, a gentileza nos gestos, no tom de voz, no olhar. Perdemos o calor da sensibilidade, tornamo-nos frios e indiferentes a todos e a tudo que nos cerca e o pior é que também nos tornamos indiferentes a nós mesmos.
Eu tenho 57 anos de vida, 32 anos como terapeuta. O que aprendi com a vida e com a minha profissão é muito simples e complexo ao mesmo tempo, refiro-me a sensibilidade.
A face simples da sensibilidade é a facilidade que temos em mobilizar emoções e sensações em nós mesmos para acontecimentos externos e internos, como um sonho, uma ideia, um desejo…
Depende da nossa sensibilidade a saúde física, emocional, espiritual.
Pessoas muito sensíveis tendem a engordar muito ou emagrecer muito, tendem a ter ansiedade e depressão. Muita sensibilidade leva a baixa autoestima porque os muito sensíveis detectam com facilidade a hipocrisia inserida nos falsos elogios, nas declarações rasas de amor e de carinho que recebem. Na maioria das vezes não identificam isto conscientemente.
Sensibilidade e Inconsciente são duas ferramentas humanas que em equilíbrio nos tornam mais fortes e em desequilíbrio nos adoecem.
Sempre trabalhei com meus grupos e em encontros pessoais com meus pacientes a percepção sobre sua sensibilidade.
Após 32 anos de experiência, desenvolvi um método para auxiliar as pessoas a identificarem o nível e a qualidade de sua sensibilidade e utilizá-la em benefício próprio, tornando-se mais fortes para lidar com um mundo cada vez mais egoísta, individualista e generalizado.
Cada ano que passa o que é nosso, pessoal e intransferível, o que nos torna únicos no mundo, porque cada um de nós é um, é descartado.
A massificação nos leva a perder a identidade, desequilibra nossa sensibilidade e é assim que nos tornamos fracos. Uns engordam, como aconteceu comigo; outros emagrecem, outros vão às drogas e ainda há os que se tornam rudes e grosseiros.
O que todas estas pessoa tem em comum?
Não foram incentivadas a identificar o seu nível de sensibilidade.
32 anos levei para desenvolver este método e consegui, ao longo da minha profissão, auxiliar as pessoas a se tornarem mais fortes utilizando a sua própria sensibilidade como defesa. Não tenho dúvida de que a sensibilidade equilibrada é o melhor caminho para desenvolvermos uma saúde física, emocional e espiritual em harmonia.
O importante é perceber que sensibilidade é um fio elétrico que nos conecta a uma força, a sensibilidade em harmonia nos torna fortes.
Para quem estiver interessado em conhecer o meu método que o auxiliará na auto-identificação do seu nível de sensibilidade, escreva para o meu site na página de contato relatando o que mais lhe sensibiliza, o que mexe com o seu coração, o que mobiliza suas sensações e enviarei um método a você.
Este método não é genérico, é específico para cada pessoa, importante identificarmos os níveis de sensibilidade para nos proteger de depressões e ansiedades.
Dizem que a defesa é a melhor forma de ataque. Para os arrogantes isto até pode ser uma realidade, para mim defesa é reconhecer os nossos limites, assim não nos colocamos em situações onde é preciso atacar ou ser atacado.
Halu Gamashi
18/09/2019
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