Astrosofia – Estudo Astrosófico das Horas

Este texto é parte de um extenso material resultado de anos de pesquisa e estudos de Halu Gamashi sobre Astrosofia.

O objetivo é que cada pessoa leia a hora relativa ao seu nascimento e reflita sobre o seu significado e simbologia, considerando sua própria vivência.

O texto tem linguagem hermética. Não se afastem dos textos herméticos. As verdades se valem deste recurso. Mesmo não achando, uma parte inteligente de vocês guardará a informação. Quem se abre para ler e estudar os textos herméticos aprende a se proteger da manipulação.

 

ZERO HORA

A fusão e o domínio do feminino sobre o masculino. Momento da Criação. Todas as energias do planeta Terra se unem e formam um círculo. O interior do círculo é preenchido de vida e expectativa. Vida é tudo o que já foi concretizado e que busca as energias do círculo para a continuação. Expectativa é a necessidade surgindo para invocar as energias criativas do círculo para construir elementos novos.

Vida e expectativa são os movimentos que comandam esta hora.

Os nascidos nesta hora herdam do movimento a criatividade. Trazem força para realizar projetos que se originam na própria criatividade mantendo, desta forma, o equilíbrio interior. Quando permitem que a expectativa se introduza há ansiedade e baixa estima.

O desafio consiste em não permitir que a expectativa se concentre nas atuações nas quais há a avaliação do coletivo sobre o indivíduo.

Os nascidos nesta hora precisam muito da energia solar. Quando permanecem muito tempo sem contato com a energia solar tendem a sentirem-se fracos, desanimados e sem inspiração criativa.

Zero hora é um momento muito forte, de fusão total de todas as energias do sistema solar. Um grande encontro energético. Caso os nascidos nesta hora não estejam atentos para isto, poderão ter a tendência de, a cada momento, desejarem algo diferente e perderem o foco com muita facilidade.

Animal símbolo da Zero Hora – A Coruja. Sugestão: ler lendas sobre coruja trará informações para o autoconhecimento.

 

 UMA HORA

A separação e o domínio do masculino sobre o feminino.  Momento da execução.

Cada energia do planeta se dirige a um alvo específico, mobilizando a atuação, o acontecimento e o deslocamento. As energias se transformam em corpos e tarefas. Corpos são as constituições nascidas da expectativa, a realização do dia de ontem, a finalização do almejado. Tarefas são atuações de cada corpo isoladamente.

É o momento da expressão. Cada corpo expressa-se isoladamente, dando origem a peculiaridade.

Os nascidos nesta hora são excelentes executores, explicam-se com clareza e herdam da hora que nasceram o destemor.

Executam tarefas com grande precisão. No entanto, é preciso desenvolver a criatividade.

Uma hora da manhã, por ser um momento muito masculino, os nascidos nesta hora geralmente sentem dificuldade em tarefas que exigem criatividade e flexibilidade.

Animal símbolo da uma hora – O Falcão. Sugestão: ler lendas sobre falcão trará informações para o autoconhecimento.

 

DUAS HORAS

Criação e execução caminham lado a lado. Há independência. Há tarefa comum. Neste momento todas as energias criativas são transformadas em realizações através das energias executoras. Isto resulta em movimentos circulares, dando origem a caminhada do Universo. Não há estagnação. O movimento sugere o encontro com o complemento e o complemento é a condição para os corpos encontrarem parceiros adequados para a construção. A complementação não será através de um único encontro.

Os nascidos nesta hora herdam a movimentação. São rápidos e precisos quando atuam numa causa real. Não estimam suas causas se grandes ou pequenas, atuam da mesma forma em qualquer causa. Tudo se transforma numa parceria até o fim do projeto. São mais unidos à causa. A união pessoal está envolvida com a causa.

É harmônico canalizar energia para cada tarefa até a conclusão. Caso contrário, o estresse e a ansiedade poderão levá-los a dar por terminado um projeto, um relacionamento inacabado, inconcluso.

Animal símbolo das Duas Horas – O Crocodilo. Sugestão: ler lendas sobre crocodilos trará informações para o autoconhecimento.

 

TRÊS HORAS

Criação e execução constroem um elemento e neste elemento se eternizam. É a fonte de todas as causas do que vem a seguir.  Esta é a imagem da TRINDADE. Houve o feminino e o masculino e a consequência é a criatura.  

Todos os dias, nesta hora, um bloco energético é confeccionado. Este bloco é o fundamento do dia, a razão de o dia continuar favorecendo a vida. Um dia não é igual ao outro pela função específica do bloco energético. Este é o movimento da hora, dando origem ao tempo. A hora é a precisão e o tempo é o filho da precisão com a necessidade.

Os nascidos nesta hora são os primogênitos das energias. Herdam todo o movimento do dia até então. (reler 0, 1 e 2 horas).

Este é o momento escolhido para nascerem pessoas com pendências encarnatórias. E pendências encarnatórias são a continuação do exercício de tarefas de uma vida anterior para a conclusão do aprendizado. Por isso trazem a sensação do continuar, de algo a ser concluído e, enquanto não se reconectam à continuação da tarefa alternam melancolia com ansiedade.

Animal símbolo das Três Horas – A Serpente. Sugestão: ler lendas sobre serpentes trará informações para o autoconhecimento.

 

QUATRO HORAS

Esta é a hora da transformação.

Energias que não conseguiram se expressar no dia anterior se somam às energias desta hora e aumentam a tarefa energética da intenção original. Deste movimento surge a condição de o tempo ser dividido em três fases: passado, presente e futuro, o que propicia a revisão e elaboração dos acontecimentos.

Tudo pode ser melhorado em função da existência desta hora dentro do dia.

Há misturas, há dependência, não há regente. O comandante é a consciência de que todas as energias criadas precisam se expressar.

Os nascidos nesta hora vêm ao planeta para transformar conteúdos internos. Quando muitos aprendizados são conquistados pela alma, urge o momento de transformá-los, propiciando assim um conteúdo mais elaborado. Momento ideal para o nascimento de almas antigas, revisando seu saber. Atraem acontecimentos e pessoas de outras experiências encarnatórias para propiciar a revisão. Tendências a muitas viagens e mudanças no estilo de vida.

Animal símbolo das Quatro Horas – O Gato. Sugestão: ler lendas sobre gatos trará informações para o autoconhecimento.

 

CINCO HORAS

A estabilização do que anteriormente foi transformado. Quando se termina o ciclo das transformações energéticas o próximo movimento é a sedimentação.

A hora produz um bloco energético elaborado e todo acontecimento posterior terá uma base: o bloco da quinta hora é a contestação das consequências deste movimento.

O bloco é um eixo fixo que traça norte – sul. O norte é o acontecimento denso e o sul o acontecimento sutil. Céu e Terra são desvendados para que possam se estabelecer e apresentar suas virtudes.

Os nascidos nesta hora encarnam com a intenção de estabelecer e sedimentar aprendizados e conquistas. É preciso materializar, concretizar as intenções para que a alma possa aprender valores experimentados. Isto impede a cristalização de teorias não comprovadas. Desta hora herdam o peso da verdade. E a verdade, nesta situação, é a crença imediata. Aprofundam nas questões e lutam por seus valores. Precisam de uma direção a seguir para se sentirem seguros.

Animal símbolo das Cinco Horas – A Raposa. Sugestão: ler lendas sobre raposa trará informações para o autoconhecimento.

 

SEIS HORAS

A avaliação das polaridades energéticas. Neste momento, estão transparentes o positivo e o negativo das estabilizações. Sugere ambiguidades. Há um valor para os acertos. Há uma utilidade para os erros: não repeti-los no dia seguinte quando passar pela 5ª hora. O acerto segue em frente, os erros devem ser incinerados.

Como o bem e o mal estão manifestos no tempo, Céu e Terra se unem para conduzir o movimento. O Céu é o superior; e a Terra o eu mediano. O Céu zela dos santos, a Terra do cotidiano.

Os nascidos nesta hora encarnam com a função de selecionar, no transcorrer da vida e das experiências, o que combina com a sua essência original e desligar-se das agressões. Para isto atraem acontecimentos positivos e negativos na mesma experiência, buscando espelhos que propiciem a seleção. É uma encarnação de escolhas. A pressa é inadequada.

Animal símbolo das Seis Horas – O Lobo. Sugestão: ler lendas sobre lobo trará informações para o autoconhecimento.

 

SETE HORAS

A diluição do bloco energético no interior e na superfície do planeta. O movimento sugere a caminhada das energias. Já é possível caminhar e diluir, pois só há favorecimentos e não há espaços, nem condições, para energias não elaboradas. Está presente a consciência e a consistência do positivo. Neste momento, todos os corpos celestes se deslocam, não há empecilhos.

Nesta hora, santos visitam os umbrais da Terra e são recebidos com cânticos e louvor. O prana é trazido pelos santos e espalhado na superfície e no interior do planeta.

Os nascidos nesta hora caminham na multidão. Não há obstruções. A função encarnatória é seguir e aprender com o coletivo.

Os santos andam na Terra e tudo está sob a proteção do Céu. Este é um horário propício para a encarnação de almas novas, ou de almas que precisam andar sobre os seus pensamentos e investir na sua crença.

Animal símbolo das Sete Horas – O Coelho. Sugestão: ler lendas sobre coelho trará informações para o autoconhecimento.

 

OITO HORAS

Nesta hora está tudo esclarecido. Se há sol, o dia é claro. Se não há sol, é claro que precisaremos de uma claridade extra. O momento sugere que há lucidez no passar da oitava hora. Há condição da multidão se ver sem obstáculos e cortinas que impeçam a visão.

No Céu e na Terra o movimento é similar. Não há superioridade. Todos estão envolvidos com a natureza do tempo e, a natureza, é a luminosidade. A exposição e a exibição são permitidas pois a oferenda é a luz.

Os nascidos nesta hora vêm ao planeta com a intenção de apresentar ao coletivo suas descobertas. São almas maduras que vêm expressar conhecimentos. Têm tendência ao desenvolvimento dos sensores. Quando começam a atuar com a intuição comprovam, para si mesmos, a existência das suas descobertas ou percebem a necessidade de organizar outra encarnação que produza descobertas. O momento sugere contato com a realidade. Não há espaços para enganos.

Animal símbolo das Oito Horas – O Hiena. Sugestão: ler lendas sobre Hiena trará informações para o autoconhecimento.

 

NOVE HORAS

Aqui se cumpre a primeira função do dia. Nesta hora há a conclusão do trabalho do bloco energético. Não há espaço e condições para reavaliações, os arrependimentos são inúteis. A estrutura está interagindo no interior e na superfície do planeta. Os astros celestes que trabalham na união de energias estão descansando e observando o corpo que dará o princípio, a sequência do dia. Todo valor é real. Acertos e ganhos urgem com a mesma prontidão.

Os nascidos nesta hora encarnam com força para concluir tarefas, terminar lições. São geniais quando encontram o rumo e se identificam com a atividade ou relacionamento. Convém estar atento para não repetir acontecimentos. Não é adequada a repetição do positivo e do negativo. Caso se entreguem a este movimento não conseguirão concluir as tarefas. Há tendência de realizar mais de uma atividade ao mesmo tempo com harmonia equilíbrio.

Animal símbolo das Nove Horas – O Urso. Sugestão: ler lendas sobre urso trará informações para o autoconhecimento.

 

DEZ HORAS

Um princípio ativo em busca da emancipação. Nesta hora, um bloco energético com função definida se lança no espaço do tempo. A função é criar espaço e romper o véu da inércia. Abrir fronteiras. O momento sugere invasão. Uma força é adicionada ao sol para acordar aspectos da alma coletiva e estes aspectos o avanço e a renovação. A hora é veloz. Não há espaços para a parcimônia. O conteúdo do bloco energético se expande; é o alimento do sol e a maturação das massas. Percebe-se no ar o crescimento do dia.

Os nascidos nesta hora encarnam com a função de transpor os seus limites, dar um salto dentro das suas convicções. A alma exige renovação e se impulsiona em busca do novo. Expressar uma personalidade que está imersa no inconsciente. Com isto faz uma configuração emocional harmônica, para não desequilibrar a cada avanço.

A mente está alerta aos movimentos do coletivo e segue o movimento da inovação. O sentimento descansa quando percebe que suas atividades estão crescendo e se destacando em tamanho e função.

Animal símbolo das Dez Horas – O Pavão. Sugestão: ler lendas sobre pavão trará informações para o autoconhecimento.

 

ONZE HORAS

A ascendência do sol sobre o coletivo. Não há no planeta energias e corpo celeste em estágio de repouso. Emerge do interior dos corpos o interesse de ser parceiro do tempo nesta hora do dia. O sol espelha o Céu que espelha a Terra. Os compromissos estão sendo diluídos com a massa. O tempo é contínuo e mensageiro. Uma força magnetizadora atinge todos conduzindo para a estrada que leva ao apogeu do sol, que nesta hora divide a reinado com o vento. E, até ele, o vento, é magnetizado. Esta é a última oportunidade do dia para semear.

Os nascidos nesta hora vêm ao planeta avaliar suas imagens internas; para isto são atraídas por pessoas semelhantes, niveladas no processo. A situação exige altos e baixos para uma avaliação profunda da alma. São magnetizadas por seus interesses, o que implica em aumento de empenho. O que não interessa não encontra espaço e é entregue ao esquecimento. Convém não se entregar sem estímulos. Isto propicia perda de energia desnecessária. O momento sugere a emanação de caracteres da personalidade ainda desconhecidos; gostos e prazeres ocultos e ascendência sobre o coletivo.

Animal símbolo das Onze Horas – O Cavalo. Sugestão: ler lendas sobre Cavalo trará informações para o autoconhecimento.

 

DOZE HORAS

O sol fechou um ciclo. Está em oposição às massas, ao Céu e à Terra. As massas se reúnem para serem fortalecidas pelas energias do apogeu do sol. O momento sugere festejos e homenagens. Tudo está a Céu aberto. É a metade do dia e ao mesmo tempo uma hora inteira. O tempo é parceiro do fogo que está a serviço do sol para a queima do indesejável. Não há espaços para pedidos de permanência, o que permanece se impõe por qualidades próprias. O sol protege e alimenta os heróis. É insípido com as sementes que não floresceram. Por isto encontramos no coletivo o desânimo e o inspirado. O desânimo precisa ser aquecido e o inspirado, homenageado.

Os nascidos nesta hora herdam a eletricidade do sol. Naturalmente são dinâmicos e exercem suas atividades independentemente do mérito. Quando há mudança neste comportamento convém rever atividades e relacionamentos pois, quem encarna nesta hora, traz como função encarnatória  a resolução de tarefas e aprendizados difíceis. Para isto precisa estar sempre como o “meio dia”, energizado e disposto. Assimilam características masculinas das atividades e expressam os interesses das massas sem esforço. Convém a reflexão antes de assumir responsabilidades, como forma de não carregar pesos em vão. Atenção com a crítica.

Animal símbolo das Doze Horas – O Leão. Sugestão: ler lendas sobre Leão trará informações para o autoconhecimento.

 

TREZE HORAS

O sol avalia e descansa do seu apogeu. Ora recolhe-se entre as nuvens, ora esquece o descanso e volta a reinar. Este movimento estimula no coletivo alternar disposição e indisposição. O Céu não percebe com clareza a intenção do sol. Todo o momento sugere surpresas; não há entrega total, nem ao descanso, nem ao reinado. Para um rei encontrar o positivo do princípio do declínio é preciso tempo e o sol tem, dentro do dia, uma hora para isto, até que percebe a aproximação do acalanto da água e então caminha placidamente em sua direção.

Os nascidos nesta hora encarnam com a função de desvencilhar-se dos empecilhos para favorecer espaços internos e externos para encontros com pessoas ou atividades mais afinadas com sua essência. A relação com o tempo é importante; quando há demoras, maior a cumplicidade com os empecilhos. Como o sol, precisam de uma ação corajosa para romper com o movimento. Por isto encarnam nesta hora, respiram a força do sol e se compadecem com a troca do rei. Perde-se a falsa coroa. Ganha-se a companhia real.

Animal símbolo das Treze Horas – O Tigre. Sugestão: ler lendas sobre tigres trará informações para o autoconhecimento.

  
CATORZE HORAS

 A parceria do sol com as águas. O encontro sugere aquecimento mútuo. O sol aquece as águas das investidas do vento mantendo-as aquecidas. As águas aquecem o sol, em um sentido emocional, da renúncia do seu reinado em prol do encontro. Este movimento influencia o coletivo a retomar atividades interrompidas, ou ir buscar novas funções. Nesta hora o Céu é parceiro da Terra. Não há corpo celeste desacompanhado. A hora é de encontros; ir e vir estão propiciados; o coletivo é parceiro do indivíduo. O macro está para o micro, ampliando as condições do menor.

 Os nascidos nesta hora vêm ao planeta Terra em busca de encontros internos e externos. Encontros internos significa a aproximação com o Dom, com o potencial da alma, a busca no coletivo de espaços e favorecimentos para o desenvolvimento e expressão. Encontros externos é a retomada de antigas relações. Este movimento amplia a tendência de reencontros com o passado, tanto no aspecto emocional como profissional. Depois do passar do tempo, recomeçar empreendimentos. O encontro é certo. Porém, enquanto não acontece, pode estimular ansiedade e projetar nas atividades decepção. Nestas horas, convém a reflexão e trabalhar-se ou para a espera ou ir ao encontro do ensejo.

Animal símbolo das Catorze Horas – O Dragão. Sugestão: ler lendas sobre dragões trará informações para o autoconhecimento.

 

QUINZE HORAS

O fogo se despede do interior do sol. A expulsão e a retirada são espontâneas. O rei se transforma em sábio e a força emerge da sabedoria. A determinação se dá pela consciência; o cetro é entregue às massas para julgar a ação do sol. Há satisfeitos e insatisfeitos. Nisto se baseia a continuidade da vida. A satisfação plena, nesta hora, anteciparia a despedida do sol. Há serviços no coletivo que exigem um sábio para mediar. O momento sugere cautela. O fogo está sem comando, atua por sua própria conta. Não é o momento para conclusões; a situação sugere a reflexão e a observância.

Os nascidos nesta hora encarnam com a função de aprofundar as paixões. Quando há turbulências emocionais quanto aos registros da alma nasce a paixão. E a paixão são solidificações não absorvidas integralmente. É preciso transformar paixão em amor em alguns aspectos da vida. Amor, neste sentido, é a recepção integral de um aprendizado ou dispensá-lo para que encontre utilidade no coletivo. Externam uma calma que não é absoluta no interior. Herdam do fogo a condição de expulsar ou retirar-se espontaneamente. Aprenderam com o sol a sabedoria do aprofundamento.

Animal símbolo das Quinze Horas – O Peixe. Sugestão: ler lendas sobre Peixes trará informações para o autoconhecimento.

 

DEZESSEIS HORAS

O fogo mergulha no interior das águas. Sua função é revitalizá-la. O sol atinge a maturidade e acompanha o rejuvenescimento das águas. A hora é dourada; energias douradas exercem a proteção, a maternação. Todo o movimento solícito às necessidades do coletivo. Os corpos celestes amamentam os quereres das  massas. O sol é morno; sua autoridade está liberada do comando; as águas são sonoras e alegres. Tudo inspira a sequência natural; não há reis; não há exageros.

Os nascidos nesta hora vêm ao planeta em busca de provimentos. Momento propício para espíritos em primeira encarnação ou almas jovens com a função de aderir a aprendizados brandos. Se há invasões, perdas e prejuízos são facilmente detectados. Quando há o prover para a encarnação, revelam-se curiosos e ambiciosos no sentido sutil da palavra. O movimento sugere interesse pela pesquisa. As relações pessoais precisam ser harmônicas. Concluir metas não é a prioridade, adquirir o conhecimento durante a trajetória é o mais importante.

Animal símbolo da Dezesseis Horas – O Boi. Sugestão:  ler lendas sobre o boi trará informações para o autoconhecimento.

 

DEZESSETE HORAS

O mergulho do sol no interior do tempo. O coletivo, a Terra e o Céu devolvem ao sol o seu reinado. Ouve-se, por todo lugar, cânticos de louvor ressaltando a divindade do sol. O rei está plácido sobre o mundo no interior do tempo. A sua função agora não está associada à permanência, esteja como e onde estiver, cumpriu a função de fertilizar a disposição das massas. Agora esta função já foi assimilada e o coletivo é o condutor das horas. O movimento sugere satisfação geral. Cada um, no tempo e espaço, é independente das manifestações.

Os nascidos nesta hora encarnam com a função de estabelecer a satisfação para a sua alma. Quando é superior, não confunde a alma com o ego e a satisfação é completa e profunda. A força vem do movimento e sustenta obstáculos. Quando imaturos, estabelecem prazeres superficiais. Não há força e o desejo a cada instante muda o alvo de suas conquistas. Não há a interiorização de aprendizados como o coletivo favorece e a alma precisa. Convém, em ambos os casos, refletir sobre a prepotência e o excesso de razão.

Animal símbolo das Dezessete Horas – O Elefante. Sugestão:  ler lendas sobre o elefante trará informações para o autoconhecimento.

 

DEZOITO HORAS

 Os arquétipos sol, mar, fogo e vento se unem formando um único corpo, uma única força. A função do corpo e da força é juntar os blocos energéticos do

momento. A hora é prateada e as energias prata tem a função de proteger para a luta. A luta, neste momento, é o retorno da passividade. O momento exige integração. As energias se preparam para registrar, no interior do coletivo, todo o movimento até então. Mais uma vez a natureza atinge um momento de fechamento e transposição.

 Os nascidos nesta hora encarnam com a função de integrar qualidades. O movimento sugere fusão. O que foi sedimentado isoladamente vai, nesta encarnação, fundir-se ao comportamento. É quando o amador perfeito se transforma em profissional. É quando o esporádico torna-se permanente. Relações pessoais mais definidas e identificadas. Parcerias mais solenes e compromissadas. Tornar-se adulto. A função é interna. O processo é gradual e firme.

Animal símbolo das Dezoito Horas – O Pombo. Sugestão: ler lendas sobre pombo trará informações para o autoconhecimento.

 

DEZENOVE HORAS

Aproxima-se do dia um elemento novo a ser dirigido pelo coletivo. Quem o transporta é a lua. Para ela, o elemento é conhecido. Neste momento, passado e

futuro estão presentes no mesmo espaço. Quem reina o passado conduz o movimento; quem reina o futuro é o receptáculo. A lua despeja o passado sobre o futuro. E o futuro é o coletivo. O momento é impreciso. Na aproximação, arestas são aparadas dando retorno ao tempo presente, no qual as massas receberam o elemento da lua e a lua conheceu a reação das massas. A ação é Feminina.

Os nascidos nesta hora vêm ao planeta exercer duas funções divididas em etapas em sequência harmônica: na primeira etapa, revivem tarefas conhecidas e bem assimiladas – o movimento sugere nenhum esforço, as qualidades fluem do interior trazendo conforto e segurança para o exterior. Na segunda etapa, fazem contatos com experiências novas e desconhecidas, o movimento é de surpresas e sustos. Se há inversão na ordem harmônica, os prejuízos e as perdas são logo detectados. Sem a segurança e o conforto necessários, neste momento, é mais difícil conectar com desafios novos. Há heróis, há dissidentes.

Animal símbolo das Dezenove Horas – O Rato. Sugestão: ler lendas sobre rato trará informações para o autoconhecimento.

 

VINTE HORAS

A lua e os astros noturnos ocupam seus espaços na superfície do Céu. A terra e as águas informam aos recém chegados sobre as virtudes do sol, do vento e do fogo e são informados sobre novos blocos energéticos que se preparam para nascer do interior do tempo. A luz da lua deita-se nas águas para um breve encontro com o sol que deixou uma parte de si na superfície das águas. O momento sugere idílio.

Todos os arquétipo se comunicam trocando energias e permutando interesses. Deste movimento nasce o som – o verbo.

Os nascidos nesta hora encarnarão com a função de se revelar ao coletivo e rebelar-se contra o silêncio. Não há espaços para o não falado, para o vazio de expressão. O conteúdo é explicitado; não há margem para dúvidas.

O amor é transparente mesmo quando oculto e, se assim não puder ser, perde-se o interesse por aquilo que não pode ser revelado. O momento sugere profissão de fé. São crédulos e amantes da verdade. E verdade, neste momento, é o que é conhecido por todos. É a informação é coletiva. Atenção para não investir em inverdades reais camufladas pelo momento coletivo.

Animal símbolo das Vinte Horas – A Girafa. Sugestão: ler lendas sobre girafa trará informações para o autoconhecimento.

 

 VINTE E UMA HORAS

 O suspiro do vento é ouvido por todo o planeta. Neste suspiro estão contidas todas as energias que circularam durante o dia e agora se dirigem à órbita do sistema solar para serem conhecidas por todos os planetas.

Na Terra dá um esvaziamento, as ideias e ações emergem em um relaxamento, enquanto o vento conduz o projeto elaborado pelo coletivo. O movimento sugere avaliações. Os outros planetas analisaram a vida na Terra e como o coletivo está recebendo as suas doações. O momento é de expectativa.

Os nascidos nesta hora vêm ao planeta se avaliar e permitir a avaliação do coletivo. Este é o momento das qualificações egóicas. A apreciação é magnetizada pelo indivíduo. Chama para si as atenções e a resposta é a crítica saudável, quando interessa ao coletivo manter as qualidades do seu interior. Convém, antes de aceitar ou rejeitar críticas, aprofundar que a exposição partiu do seu movimento. Quando maduros, não há espaço para ressentimentos, nem separações bruscas. Não é recomendável o abandono da função encarnatória ser criticado, por estagnação. Não trará crescimentos esperados pela alma.

Animal símbolo das Vinte e uma Horas – O Cordeiro. Sugestão: ler lendas sobre cordeiro trará informações para o autoconhecimento.

 

VINTE E DUAS HORAS

O conteúdo energético do dia interage nos planetas do sistema solar promovendo a transformação e a preparação do que será doado ao coletivo da Terra no próximo dia. É quando o menor mobiliza o maior. E o maior se modifica para estar mais adaptado aos interesses do menor. O momento sugere humildade e compreensão. A superfície da Terra está erma; o momento sugere no máximo uma avaliação do dia. É recomendado colocar as energias do coletivo e do indivíduo em repouso. Não há ressonância energética.

Os nascidos nesta hora encarnam com a função de buscar, no interior de seus pensamentos e desejos, o querer real em buscar, nos diversos grupos do coletivo, uma estada confortável para a alma. Esta é uma encarnação para fazer as pazes com o planeta, com o coletivo e consigo mesmo. O momento sugere muitas viagens internas e externas. Atenção para não perder o rumo e perder o remo e para não sintetizar, sedimentar os conteúdos da viagem. Convém trabalhar a objetividade. Não é o momento de diluir. O movimento sugere soma que promova a condição de síntese.

Animal símbolo das Vinte e duas horas – O cão. Sugestão: ler lendas sobre cão trará informações para o autoconhecimento.

 

VINTE E TRÊS HORAS

Este é o momento da igualdade em todo o sistema solar. O movimento sugere afinidade e reciprocidade. Todos os planetas se unem com um mesmo objetivo: favorecer o crescimento das almas encarnadas na superfície da Terra e juntos se preparam para a chegada de novos blocos energéticos que trazem inspiração divina para manter, recriar e elaborar as condições de vida na Terra. Um círculo une os espaços físicos e metafísicos, simbolizando um contato entre Universos paralelos. Perde-se a ideia da morte. O acontecimento revela a presença de vida em todos os espaços, inclusive no interior das massas, onde se estabiliza as intenções dos indivíduos.

Os nascidos nesta hora vêm à Terra trazendo muitos objetivos a serem materializados e concretizados. São naturalmente canais de vida. Quando a alma é superior, realizarão grandes obras, serão líderes na comunidade. São terras férteis nas quais o novo se expressa. São bases fortes em serviço do frágil. Quando imaturos utilizam a força interior em atividades menores, buscando a lei do menor esforço e, ao atuarem assim farão falta ao coletivo. A função encarnatória é encontrar, no coletivo, ressonância para a vibração da alma, o que trará conforto e dissipação de ansiedades ou repressões. Estão sempre com a consciência desperta e isto atrai novos valores.

Animal símbolo das Vinte e Três horas – O Cisne. Sugestão: ler lendas sobre cisne trará informações para o autoconhecimento.

Halu Gamashi