Todos já ouvimos falar na “Ciência Oculta”. Porém quantos de nós já se perguntou porque esta ciência se tornou oculta? Eu sou uma iniciada do ocultismo

O ocultismo é uma corrente de pensamento filosófico que abrange a ética ancestral, o comportamento espiritualizado, fundamentos energéticos cosmopolitas é a nossa, a vossa ciência oculta.

É impossível transmitir qualquer conhecimento sobre ocultismo através da linguagem escrita, por isso é transmitida de oralmente, “de pai para filho”, ou de seguidores mais antigos para pensadores recém chegados.

Eu já escrevi livros e confesso que tentei com muito empenho transmitir algumas informações que adquiri com a minha iniciação e confirmei, como os outros antes de mim, que é impossível.

Os conteúdos do ocultismo requerem olho no olho,  energias emanadas no propósito de conseguirmos falar, estudar, compreender e a lógica, a razão destes sacros fundamentos.

Cada ano que envelheço, cada experiência que vivo me confirma que não é sábio convidar pessoas aleatoriamente para palestras ou cursos sobre ocultismo. É preciso aguardar que o plano superior e sua força onisciente toque as almas das pessoas para que elas se manifestem e convidem a si mesmo a sua busca e procura de informações sobre esta ciência ancestral.

No máximo conseguimos deixar algumas pistas escritas e esperar por pessoas que estejam sendo conectadas por esta corrente elétrica filosófica para que possamos juntos nos aprofundar nos méritos e mistérios do ocultismo.

 

Deixarei aqui uma pista, através da linguagem dos Chakras:

 

A primeira coisa a ser dita sobre os chakras é que eles fazem parte da anatomia do corpo sutil de todos os seres deste planeta. As ciências ancestrais têm como fundamento apresentar a construção humana partindo da sua esfera sutil à sua esfera mais densa, o corpo material propriamente dito. Descrever os chakras sem contextualizar a anatomia do corpo sutil a descrição torna-se solta, sem lógica, beirando uma fantasia, uma crença mística, sem prumo, sem rumo e que se perde nas órbitas da fé, dos dogmas. Seria a mesma coisa que descrever toda a anatomia material esclarecendo unicamente a origem e a razão das unhas. Há aproximadamente vinte anos eu tenho experiências físicas, concretas, conclusivas, testemunhadas por muitas pessoas, com a órbita dos meus chakras. A cada experiência descubro uma função nova, um comportamento novo. Atendendo aos meus pacientes percebo a mesma coisa: os chakras são organismos vivos como, por exemplo, os órgãos dos sentidos, a diferença é que são mais profundos, a sua função está diretamente engajada na ética, no comportamento, na sexualidade, nos quereres e em muitas outras reações humanas que se perdem na abstração, por falta de estudo. Confesso aqui que me é extremamente antipático ficar descrevendo clichês sobre qualquer órgão da anatomia sutil. A sensação que tenho é que diminuo conhecimento, por mais boa vontade as palavras diminuem, fossilizam um conhecimento tão importante para o desenvolvimento da raça humana.

A vida me levou a ser autodidata. A minha sede de conhecer fez com que todo estudo formal se tornasse pequeno. As minhas experiências, com a minha paranormalidade me levaram a não me encaixar em clichês e discussões banais, a explicação de duas linhas sobre a anatomia tão rica e profunda . As vezes até penso se, para não profana-la, não é melhor deixa-la no ocultismo?

A corrente filosófica elétrica do ocultismo tem como função maior preservar para que não ocorra a profanação dos conhecimentos sobre a anatomia do corpo sutil, aguardando que uma geração amadureça e se prepare para adquirir uma inteligência análoga aos seres ancestrais. Muitos me perguntam sobre chakras: “como é?” “faz o quê? “fica aonde?”; com muito esforço escrevi algumas linhas no meu livro: “Chakras, a História Real de uma Iniciada”, recebi muitos e-mails dizendo que a informação era pequena, que eu escrevesse mais, que eu deixava no ar algumas informações. Reli diversas vezes o que escrevi e concordo com as críticas, mas o que eu sei é que o estudo da anatomia do corpo sutil precisa de muito mais empenho do que ir à livraria, comprar um livro qualquer e, através das letras, absorver o conhecimento intrínseco à anatomia do corpo sutil. Por outro lado, quando estou em minha sala de trabalho, falando, respirando, sobre ciência oculta, uma força superior me toma, bem como a todos os presentes, algo se abre no interior de nossas almas e, diferentemente do que acontece no papel, as palavras crescem, se multiplicam, encontram um sentido sábio, harmonioso, alegre e compreensivo. Hoje não vou mais me esforçar para querer facilitar o conhecimento da anatomia do corpo sutil. Cometi este erro por muitos anos, ler é muito pouco para quem quer saber mais. Como já escrevi para quem quer saber menos, dedico-me a falar para quem quer saber mais. Por respeito à esta ciência ancestral fundadora da filosofia da corrente do pensamento oculto sugiro a todos se dediquem a estudar sobre a anatomia do corpo sutil. Garanto que sua vida ganhará uma força extra para lidar com as dificuldades inerentes a nossa imperfeição humana.

 

A segunda coisa a ser dita sobre os chakras é que eles florescem através da gentileza.

A gentileza é  o prenúncio do desenvolvimento do corpo sutil. Aqui afirmo que a gentileza é o pré-requisito para alcançar a eletricidade e a manifestação do corpo sutil.

Um ser gentil desenvolve uma calma interna que o leva a perceber as outras pessoas, a desenvolver uma relação amorosa com tudo e com todos.

Enquanto não alcançamos a gentileza somos como um brilhante não lapidado escondido na  sombria escuridão do carvão. Torna-se, assim, impossível perceber e detectar a anatomia do corpo sutil, que todos possuem, porém apenas os gentis desfrutam dela. A gentileza nos torna sensíveis e estabelece na nossa pele um magnetismo que aproxima.

Enquanto não desenvolvemos a gentileza, inflamamos o ego e “acreditamos ser o centro do mundo, nossa dor é maior que a dos demais e as nossas necessidades pessoais deveriam ser prioridade nas leis do mundo“.

Como seria possível, através do comportamento egoico, detectarmos uma anatomia, uma corrente elétrica sutil, misturada à comportamentos grosseiros? O ego inflamado fecha o nosso olhar a nossa sensibilidade para tudo o que é sutil e sublime.

A gentileza tem a ver com a respiração, com a calma interna, com o olhar profundo, é com a busca maior e a percepção ampliada que a sutileza se manifesta. Os chakras fazem parte desta órbita e, sem ela, eles se recolhem e tornam-se imperceptíveis. É, por tudo isto, necessário um ambiente rico de natureza para  as pessoas acalmarem esse ego inflamado, quase uma guerra atmosférica entre a gentileza da natureza e a sufocada irritação cotidiana humana.

Num dado momento a mente começa a relaxar, a musculatura entrega o seu peso aos ossos, o pulmão respira os ares que vêm pela corrente elétrica da natureza. Esses “ares” a que me refiro são partículas do quinto elemento – o éter akáshico – quando do éter akáshico penetra no nosso pulmão e consegue introduzir-se dentro da corrente sanguínea e alquimiza-se com o ferro e o oxigênio do sangue e circulam por todo o nosso corpo. Nesses momentos entramos em outra dimensão do tempo. As pessoas declaram e eu concordo com elas – de estarem se sentindo em “estado de graça” – e o conhecimento oculto entra. As vezes ele demora para se instalar para se somar aos já conhecidos conhecimentos da mente, primeiro o conhecimento oculto contorna todas as nossa emoções. Em princípio  não sabemos de fato o que aprendemos, mas sentimos que apreendemos algo. Uma semente do éter akáshiko que, com o passar do tempo, nos demais encontros, o conhecimento oculto passa a ser captado por nossa inteligência e vai se abrindo, se apresentando, se esclarecendo em sintonia e sincronia com a busca e espaço do ocultista.

 

A terceira coisa ser dita sobre os chakras refere-se à necessidade de se esclarecer a diferença entre materialidade e materialismo.

Materialidade é a condição de perceber e detectar as necessidades,  vicissitudes e  prioridades  da vida material propriamente dita.

Materialismo é um culto à matéria, tornando-a única realidade existencial. Acredita-se que, quanto mais a cultua, mais nobre se torna.

O materialista reconhece as suas necessidades materiais e, a medida que as satisfaz, descansa e relaxa. Isso o leva buscar o que fazer com a sua matéria, com os seus bens materiais, como desfruta-los?; com quem? O materialista sabe que precisa possuir o que tem e possuir é desfrutar e, no desfrute, a materialidade envelhece e para rejuvenescer ela renasce levando-o a outras conquistas materiais..

O culto do materialismo leva a não desfrutar do que possui, a não dividir, tudo o que se tem é pouco, é preciso ter mais quilos, toneladas de bens materiais. O importante não é possuir é ter. É ter  e ter. Eu tenho diz o aculturado do materialismo. Eu acumulo, preciso acumular. O culto ao materialismo transforma o homem num acumulador de ferros, de importantes frifes na sua garagem. Não há tempo para relaxar, não se pensa em desfrutar, muito menos em pessoas para dividir. As pessoas vão se tornando canais possíveis de mais acúmulos e aí não cabe as infiltrações da gentileza, não se é gentil com uma caça.

É preciso que se entenda que a anatomia do corpo sutil – os chakras, a aura – não é uma aquisição dos religiosos espiritualistas, é uma composição humana e, como já disse, o único pré-requisito para acessá-la é a gentileza.

O materialista, como aqui foi conceituado, no seu ato de após conquistar a matéria e, como matéria é seu corpo, questiona “Com quem eu vou dividi-lo?“, “A quem eu permitirei me tocar? “Com quem eu quero dividir  o meu bem mais precioso?” O materialista, quando adquire outros bens materiais torna-os servidores da sua matéria enquanto que, no culto do materialismo, não se pensa muito nessas “pérolas” gentis. Os bens materiais são para impressionar e competir e, assim, tomam importância invertendo as regras da posse: o que eu tenho me tem e eu preciso servi-lo todos os dias e o homem se torna um escravo grosseiro das suas posses.

Enquanto acredita-se e divulga-se que a anatomia do corpo sutil é uma esfera religiosa afasta-se o homem do auto-conhecimento e da percepção das suas possibilidades.

Halu Gamashi

 

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5 Comentários

  1. Jerônima Gonçalves Barbosa

    Gratidão ?. Estas palavras falou fundo em meu ser. Não sei explicar, mas estou muito emocionada, é como se eu estivesse esperando a Muito tempo por isso. Quero muito comprar os livros. E se for possível entrar em contato com vocês, para saber mais deste lindo projeto. Grata ?… Grata…. Grata.

    Responder
    • Halu Gamashi

      Halu Gamashi está fazendo uma série de encontros com pessoas que querem conhecê-la, conhecer seu trabalho.
      Por gentileza, entre em contato conosco através do e-mail
      Um abraço,
      Dienny

      Responder
  2. Maria de Lourdes Tome

    B A R B A R O !!!!!!!

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  3. Concetina D’Amico

    Estudo maravilhoso acerca da Anatomia do Corpo Sútil Halu.
    Profundo o processo do homem para acessá-lo, passando pelo mergulho na Natureza, pela gentileza, definindo o que é básico para viver…
    Sempre muito instrutivos, construtivos os seus estudos, mobilizando reflexões e vários questionamentos.
    Grata!!!!!

    Responder
    • Flávia Cunha Chimomi

      Quantas informações importantes!
      Mais uma vez a Natureza auxiliando-nos ao crescimento.
      E compreender que todos temos uma
      Anatomia sutil e que isto independe da “inteligência”, do “ego” e das religiões; e que uma das chaves para a sintonia com este corpo sutil é exercitarmos a gentileza é esclarecedor e também transformador… Muitas reflexões e ações. Obrigada, Halu!

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