Os órgãos do sentido e suas reais colaborações para as diversas inteligências que possuímos

Anatomia do Corpo Sutil, Inteligência Espiritual

Para melhor compreensão, inicialmente, sugerimos ler o texto Inteligência Espiritual.

Vamos pensar na visão, na minha opinião o mais frágil dos órgãos do sentido.  E vou dizer porquê: se não houver a iluminação natural do sol, ou a iluminação elétrica, descobrimos que os nossos olhos são cegos. O que os faz enxergar é algum tipo de iluminação externa.

Se estamos em um ambiente escuro não deixamos de respirar para viver, não deixamos de ouvir, não deixamos de falar e, através do tato, percebemos o nosso entorno, como outras pessoas e objetos.

A principal colaboração que a visão nos favorece é nos informar que precisamos ter claridade e iluminação.

Também temos uma tendência a acreditar que se há iluminação, ou do sol ou elétrica, os nossos olhos a tudo enxergam. Se isto fosse verdade não iríamos de encontro a outras pessoas e não bateríamos no poste.

A fragilidade da visão é a sua facilidade em se distrair, é estar à mercê do que a magnetiza. E assim podemos afirmar que a nossa visão só enxerga o que nos seduz, o que nos induz.

Em compensação, o tato é o nosso órgão do sentido mais competente.

Não podemos nos esquecer que a pele é o maior órgão do corpo. Através da pele sentimos sensações que nos levam a atrais ou repelir o que de nós se aproxima.

A audição e a fala recebem uma influência muito forte das conveniências. É por isto que, consciente ou inconscientemente, conseguimos inverter o que foi dito por alguém. A fala obedece o mesmo caminho: se a audição e a fala não fossem regidos pela conveniência a mentira não existiria – e tudo o que vem como consequência da mentira, inversão de fatos, difamação, injúria, etc.

É muito importante estarmos conscientes que a fala e a audição, por serem regidas pela conveniência, podem contribuir para a diminuição da nossa inteligência.

A visão vai depender do estado emocional em que nos encontramos: se estamos com o emocional exacerbado temos a tendência de melhorar ou piorar o que os nossos olhos vêem.

Para a visão colaborar com a nossa inteligência é importante saber que o nosso estado emocional pode deformar o que os nossos olhos veem.

O olfato colabora com a nossa inteligência, com todas as nossas inteligências, porque trabalha diretamente com a nossa memória. Um cheiro de perfume ou de uma comida faz com que se mantenha viva e ativa na nossa memória aprendizados que fizemos com o olfato.

O tato colabora com a nossa inteligência pelas mesmas razões do olfato. O tato trabalha para a memória. Se estivermos com os olhos vedados e apalparmos um objeto ou pessoa a memória imediatamente decifrará para nós o enigma. Porém, há uma ambiguidade no tato por também depender do nosso estado emocional: se estamos agressivos até um carinho pode ser transformado em agressividade.

Neste texto conversamos sobre os aspectos mais concretos dos órgãos do sentido.

Deixo neste texto um convite para que reflitam e se auto analisem individualmente sobre a forma como lidam com seus órgãos dos sentidos para auto descobrirem se estão trabalhando para aumentar ou diminuir as suas inteligências.

Halu Gamashi

 

(Este é o terceiro texto da coletânea sobre o tema “Pineal – Inteligência Espiritual“)

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