Hoje, resolvi ficar na minha casa na Tailândia e consultar como estava o meu espírito depois de tantas vivências fortes que venho passando.

Identifico uma integração, o desaparecimento de alguns espaços vazios, agora preenchidos pelas iniciações que passo. Algumas mudanças de paradigmas vieram como consequência.

A minha criação ocidental, os valores herdados pela minha mente do ocidente que faziam de mim um ser inadaptado, inadequado a vida ocidental foi finalmente compreendido por mim.

O lugar da Rosa é no jardim, o lugar da água é no rio, o lugar do peixe é no mar, o lugar do sol é entre as nuvens, sob ou sobre elas; o lugar da lua, depende do que ela tem a dizer, há o seu lugar quando se esvazia, há o seu lugar quando ela se preenche, no ocidente ela perfaz este caminho de um jeito, no oriente é percorrido pelo oposto.

A ampliação da minha percepção me trouxe respostas muito profundas, não importa mais o que sou, mas sim o que estou fazendo com o que tenho e o que estou deixando de fazer pelas fortes dúvidas que tinha sobre o que eu era.

Hoje sei que o lugar das águas são os rios e quando eu estiver água preciso recorrer aos rios, quando estiver rosa o meu lugar será os jardins, quando estiver peixe é muito sábio que eu procure o mar, quando eu estiver sol preciso aprender sobre a intensidade do meu calor e, a depender com quem esteja, ser sol abaixo das nuvens para os que não se queimam com minha presença e meus fluidos ou me aquecer sobre as nuvens para proteger-me e proteger os demais do grande fogo que o meu espírito carrega que, se renegado, pode deixar cinzas. Quando estiver em meus momentos de silêncio nascerei como a lua vazia esperando que os ares e os ventos antigos tragam-me o verbo, preencham-me para que eu renasça do lado da lua cheia e possa cantar meus verbos inspirados pelos ventos antigos. Estes ventos antigos tem um nome. O nome destes ventos antigos é Rama.

Caminhando no Oriente me reencontrei com Rama. Aguardava-me ele aqui? Ou ele me trouxe aqui para que pudesse aprender a reconhecê-lo em mim?

Halu, inspirada por RAMA*
Bangkok, 19.8.2016, 16h03min

 

*Rama é uma essência, um elo do mundo espiritual e Halu Gamashi não fala mais sobre isto e assim não temos como explicar a forma como ela assinou este texto.

 

 

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