Humanidade, Humanidade, Humanidade

Humanidade, Humanidade, Humanidade

Por que nos apartamos da Cultura e do Conhecimento Espiritual?

Agradeço a Humanidade presente nas pessoas do século passado que muito fizeram, muito lutaram e, pela forma como narram os seus viveres, percebe-se a felicidade e as recompensas por se terem entregue aos conhecimentos de Helena Blavatsky, José Henrique de Souza, Krishnamurti, Yogananda, Annie Besant, Sri Aurobindo, Prabhupada, Osho, Chico Xavier, Mãe Menininha do Gantois, Mãe Estela, Nelito Correia Bahia e tantos outros, a lista é interminável. Que bom que valorizaram, na época de vocês, este conhecimento que, só assim, chegou até nós nestes empobrecidos anos em que vivemos.

A Cultura Espiritual é um conhecimento muito importante. Será que nos dias de hoje ainda sabemos disso? Tomara, meu Deus, tomara porque tudo leva a crer que trocamos Humanidade, Humanidade, Humanidade por Romanidade, Romanidade, Romanidade.

A Cultura Espiritual levou os nossos antepassados a estudarem o Tempo Espiritual através da Química, Física, Biologia, História, Arqueologia, Astrosofia, dos Grandes Filósofos como Sócrates, Empedócles, Aristóteles, Platão, Kung Tse, Lao Tse. De Copérnico, Isaac Newton, Paracelso, William Reich e muitos e muitos outros.

A Cultura Espiritual era uma busca pela Verdade e a cada busca encontrávamos uma parte dela; o encontro com estas partes nos fazia saber que a Verdade não é um conhecimento estagnado porque a Verdade acompanha o Tempo e o Tempo não para.

A Romanidade, Romanidade, Romanidade nos levou a estudar o espírito através da idade das religiões, buscar a Verdade sob o prisma dogmático das religiões – Que pena!

Os nossos antepassados desenvolveram a Cultura Espiritual e também tinham a sua religiosidade de acordo com o clima, o idioma e a cultura geral da Sociedade em que nasceram. Porém, a religiosidade de todos aqui citados era um produto da cultura Espiritual e, por isto, todos eles nunca brigaram por religiões, sabiam que cada religião tem os seus dogmas, os seus mistérios e o embasamento cultural e Espiritual lhes trazia discernimento para saber distinguir o joio do trigo. E a religião era uma forma de comungar o seu amor ao Divino.

A Romanidade, Romanidade, Romanidade nos trouxe a preguiça e o desinteresse para estudar a Cultura Espiritual.

Hoje em dia, a grande maioria desconhece que autoconhecimento é estudar a Cultura Espiritual e que é impossível compreender a Cultura Espiritual sem o conhecimento de História, Arqueologia, Antropologia, Física, Química, Biologia, Astrosofia, Filosofia como bem sabiam, e divulgavam, todos os ilustres nomes aqui citados e junto com eles todos os nossos antepassados.

Assim a Humanidade, Humanidade, Humanidade prevalecia no Planeta Terra.

E o imperialismo, a preguiça, o retorno a ignorância, as teorias de quem escreve e não pratica para conferir o seu idealismo teórico fortalece, dia a dia, a Romanidade, Romanidade, Romanidade, fortalecendo a violência, a ignorância, o imperialismo nos nossos comportamentos, na nossa escolha profissional, enfim, em todas as nossas escolhas e relações.

Será que voltaremos a ser uma Humanidade, Humanidade, Humanidade?

Será que gostamos tanto do capitalismo selvagem que nos ensinou que é muito mais importante a riqueza da grife das roupas, a riqueza da grife dos carros, os vômitos pseudo-intelectuais? Será?

O individualismo aumentando e fazendo desaparecer a possibilidade de ampliar o nosso autoconhecimento.

Eu nasci em 1960, mais de meio século de vida eu tenho e nesta oportunidade encarnatória que vivo ainda alcancei a Cultura Espiritual. Morei nove anos em uma Casa Iniciática onde estudávamos todos os temas aqui falados e os pensamentos e pesquisas dos ilustres nomes também aqui citados. Falava-se muito, na época, de Ordem e Progresso e em nome desta Ordem do Progresso a humanidade se transformou em escrava da ignorância embrutecida pela violência, romanizada pela competição e toda conquista passou a precisar de uma estratégia de guerra e aportamos na grande fome, na revolta da Natureza.

Em tempo, o estudo destes temas e dos conhecimentos aqui citados nos aproximava da Natureza Maior incentivando a nos auto estudar e, aí, compreender a nossa Natureza pessoal e sabíamos claramente ao conectar, nos religar a esta Natureza Maior. O que chamávamos encontro com o Divino, é tão pobre e triste escutar em todos os cantos, em todas as classes sociais, que encontrar o Divino é ter rezado em uma missa, um culto, um xirê afro-brasileiro, é ter conseguido comprar uma casa, vender uma casa, enfim, dinheiro, dinheiro, dinheiro…

Vivemos a pior treva da falsa luz. Refiro-me a Luz do Conhecimento.

Humanidade, Humanidade, Humanidade se ainda esta por aí, no interior dos seres humanos, manifeste-se expulsando das suas mentes, corpos e Almas os venenos, as inversões das contaminações da Romanidade, Romanidade, Romanidade.

Em nome do Divino desperte em todos nós a consciência do Tempo para que possamos voltar aos Caminhos que nos levam ao crescimento humano.

Halu Gamashi
07.02.2017 às 03h36min, Cascais, Portugal