A morte é a fúria da desorganização.
Quando a organização desnorteia, fantasia uma companhia para diminuir sua solidão e a fantasia da desorganização é a morte.
A função dessa fantasia para a desorganização é por um fim na própria fúria
E o que sempre morre é o que nos impede de viver
E a desorganização, para diminuir sua solidão na escuridão, imagina que escuta a voz da morte a lhe dizer:
– Desorganização é preciso que você viva para que eu passe a existir.
Enquanto Desorganização aceita o conselho da morte, tudo está morto e só a morte está viva.
Em um dado momento a Desorganização percebe sua depauperação, sua falência, decadência e num instante que quase seria o último, a Desorganização mata a morte em si e se renova, se estabelece e começa a viver.
Da mesma forma rastejam os homens pela terra desorganizadamente, impedidos de se erguerem por falta de organização interior rastejaram por um dia, um ano, uma década, um século, um milênio até que, num dado instante, aprendem que a morte não é um acontecimento exterior e matam a morte que habita o interior de suas desorganizações e, enfim, descobrem que conquistaram a liberdade de viver agora e sempre.
Todo ser humano precisa aprender a matar a morte em si mesmo, tornando a passagem para a vida eterna uma caminhada em busca da evolução.
Compreenderá que não há o que temer.
Não há perdas
Não há desencontros
Halu Gamashi
Trancoso/BA
26.3.2018 00h07min
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Aprendi, com grande luto, a luta da vida para existir. A vida eh um ato continuo, indiferente á materia.
A ignorancia eh um prato amargo, servido frio, que em nada acalenta a alma em profundas questoes. Bendito seja o conhecimento explanado, compartilhado , q faz a alma reconhecer sua divindade micro em seu estado macro.