Existem muitas teorias que sugerem padrões de comportamentos incentivando a religiosidade.
Umas proclamam o perdão ilimitado, a benevolência absoluta, o que faz com que muitas vezes as pessoas desistam deste processo.
No entanto, a sinceridade profunda é o que realmente providencia os nossos comportamentos. Uma mágoa sublimada, um desafeto maquiado leva-nos a atitudes muito mais agressivas por estarem contaminadas pelas energias antagônicas dos acontecimentos anteriores.
Faço aqui uma síntese das minhas reflexões sobre o processo de espiritualização:
Espiritualizar é : Não faça mal a ninguém e não deixe que ninguém faça mal a você. Se alguém lhe fizer mal, tome uma atitude, defenda-se, mas cuidado para não entrar no mesmo nível vibratório dessa pessoa. Simplesmente se defenda para que o seu ego não fique muito minado, pois uma pessoa com o ego destroçado não agüenta trabalhar, não consegue enfrentar os problemas do dia a dia, não dá conta da concorrência e da competitividade que existe no planeta Terra; tudo fica muito pesado!
Crescer espiritualmente não é se deixar subjugar.
Quem precisa ter medo da Justiça Divina é quem está perseguindo os outros… mas quem está levando sua vida em ordem não tem nada a temer.
Se vocês encontrarem alguém desesperado, diga-lhe isto: afaste-se do medo, vá cuidar da sua vida, reze, conecte com as forças mais sutis.
Ninguém está aqui para sofrer! O planeta Terra não é planeta de expiação! O que há é isto: a necessidade de estarmos sempre nos cuidando, de não deixarmos ninguém pisar no nosso calo; de impormos os limites necessários e estarmos sempre conectados a esta sinceridade profunda que nos esclarece sobre a nossa condição real de aceitar e refutar o que agride a nossa essência.
“Amarmos ao próximo como a nós mesmos.”
Halu Gamashi
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