Calendário de Horus

Astrosofia, Tempo

Fator Gerador: inconsciente individual + inconsciente coletivo + mantras + festejos e comemorações transformando uma convenção em uma realidade quântica.

O cosmos, em seus ciclos, cria os planetas que geram os seus habitantes.

O Calendário de Hórus é um microcosmo que nasceu de uma convenção que o homem autorizou e transformou em realidade com o seu viver. Aí, abre-se um questionamento filosófico: o tempo é uma mentira ou uma verdade?

Dos Filósofos Ancestrais Sumérios, Filósofos Ancestrais Fenícios à Copérnico, muitos passaram até a chegada de Nicolas Flamel. Muitos estudiosos passaram até a chegada de Freud e Jung e tantos outros estudantes do tempo e do comportamento. Assim concluímos que o tempo convencional seria uma mentira se o Homem não se atrelasse a ele, mas isto não aconteceu e o que nasceu convencional, ciclo a ciclo, foi-se transformando em realidade.

O Homem na Terra, mesmo sem perceber, ou a grande maioria não percebe, a cada ano que vive, a cada minuto da sua vida, ocupa um espaço que ele chama de real e mais 9 espaços que, por desconhecimento, o Homem não consegue fazer uma ponte para descobrir que, a cada segundo do seu viver, atua em 10 espaços paralelos. Entra e sai desses espaços mentalmente, acreditando estar ocupando um único espaço sempre; mesmo quando o esquecimento total de um fato ou de um acontecimento o incita a perguntar por que se esqueceu. O homem cria realidades fantasiosas para responder a este questionamento, mas a verdade real é que ele estava vivendo em um espaço paralelo diferente do espaço que percebe em sua existência.

O Homem precisa conhecer a sua eletricidade porque ela é a responsável por fazê-lo transitar por 10 espaços paralelos e a falta de profundidade e conhecimento o leva, erroneamente, a crer que o seu mundo é um só.

Volto a repetir que, a cada segundo, estamos vivendo em 10 espaços. O nosso inconsciente sabe disso, a nossa consciência traz, através do estranhamento, uma pista para seguirmos, mas, infelizmente, a grande maioria desiste de questionar.

Quantas vezes acordamos pela manhã, olhamos para o espelho e os nossos olhos denunciam que estamos diferentes, o nosso emocional acompanha os olhos nesta denúncia. Sabe por quê? Os olhos reconhecem o que a mente sabe existir. Por isso que, quando os nossos olhos nos vêem nos espelhos e estamos ocupando, naquele momento, um espaço paralelo desconhecido da mente, enxergamos o nosso corpo e a emoção que nos permeia quando estamos ocupando um espaço paralelo que ainda não é realidade para a mente, por isso o estranhamento.

Quem já passou por isto sabe o quanto é desconfortável continuar a se olhar no espelho, porque a denúncia mostra a nossa diferença e pontua a existência de espaços paralelos que modificam a nossa estrutura emocional e física.

Somos 10 porque existem 10 espaços paralelos ou somos 1 que se modifica quando se ocupa os outros espaços paralelos? Os espaços nos modificam e a incessante pergunta é: somos 10 ou somos 1? A resposta não é relevante por que, mesmo que sejamos 10, cada corpo está atrelado a uma alma, a uma essência, a uma unidade.

O encontro entre o tempo convencional, reafirmado pelo seu fator gerador citado acima, encontra-se com o tempo real que é impossível de medir e precisar por não ser convencional.  Quando estes dois tempos se encontram nos dá a oportunidade de perceber que saímos do tempo convencional para o tempo real, a denúncia do espelho. Nestes dias, se parássemos para observar como pensa a nossa cabeça e como sente o nosso coração, lucidamente concluiríamos que o nosso corpo está “diferente”. Aprofundando nesta questão, com lucidez e claridade, não corremos o risco de enlouquecer. Enlouquecer no texto é criar um 11º espaço, uma fronteira além de qualquer realidade por termos de alguma forma nos encontrado nas 10 realidades sem clareza e lucidez. Fugimos em busca de um espaço só, procurando unidade e a nossa unidade não tem eletricidade para ir à este 11º espaço, particularmente convencional, pessoalmente convencional, à margem de todos os outros 10 e aí enlouquecemos, isto é o enlouquecer.

O amadurecimento planetário nos estimula a perceber estes 10 espaços paralelos que tramitamos quase sem nenhuma consciência.

É preciso que o Homem entenda que toda a humanidade participou na criação de um tempo convencional, uma meia realidade. A realidade inteira é o Tempo de Zeus, impossível de ser precisado matematicamente por não sabermos, de fato, a sua origem, a sua destinação e se há, ou não, um fim neste tempo. Shiva apresentou-se a Buda, o que levou Buda a acreditar que este tempo real, macrocosmo, tem um princípio, um meio e um fim, do mesmo jeito que o tempo convencional criado e cristalizado pelo homem tem princípio, meio e fim. O tempo convencional, que a humanidade criou, hoje já é um tempo real, ele é fato e deixou de ser convencional há muito tempo. O inconsciente coletivo e os registros akáshicos deram vida e realidade a este tempo: o tempo criado pelo homem. E há um tempo que criou o tempo do Homem e que criou o tempo; este grande tempo a que me refiro agora é o construtor de 9 espaços paralelos, onde todos os homem habitam, mas muito poucos têm consciência e o tempo convencional, criado pelo Homem, teve a força de criar um único espaço, que a grande maioria acredita ser a única realidade espacial.

Voltando à pergunta se o tempo é uma mentira? a resposta é: para quem acredita em uma única existência do tempo, um único espaço, é uma mentira. Para quem já consegue ver que o tempo convencional é uma etapa dentro do grande tempo e que este grande tempo gera outros espaços quânticos o tempo é uma verdade. Basta observamos as diferentes formas como acordamos. A maior prova da existência de 10 espaços quânticos é o viver da contradição dentro do Homem, a dificuldade de criar uma crença única sobre tudo, porque, quando mudamos de espaço, a nossa consciência é outra, inferior ou superior, a depender da escala do tempo total que estamos ocupando naquele momento. Há 5 momentos do tempo total: negativo, inferior e destrutivo e 5 momentos do tempo real: positivo, construtor e luminoso. Se observarmos as nossas mudanças de humores, a nossa indecisão, a nossa insegurança e, como já disse, a contradição, abriremos uma janela para ver que o que somos depende do espaço quântico que ocupamos.

O espaço real que acreditamos, tudo nele é convencional: o nosso nome, o nosso sensualismo, a nossa sensualidade, a nossa sexualidade, a nossa sintonia, a nossa simbiose, a nossa sincronicidade, a nossa seleção, o nosso som, a nossa soma, o nosso silêncio, o nosso segredo, o nosso sacramento, os nossos sistemas e a nossa sensibilidade. Apesar de ser convencional pelas inúmeras gerações que passamos, estimulados e infiltrados desta convenção, ele tornou-se realidade.

O que o Homem precisa saber é que existem 9 outras realidades que jamais se tornaram convencionais, porque cada um acessará estes tempos e espaços individualmente. Muito tempo, não sei nem quanto, levará para que todos neste planeta acessem estes outros 9 espaços e venham somá-los ao seu espaço convencional, transformando-os em, também, convencional.

O que sei é que cada um acessará os seus espaços e tempos quânticos individualmente. Quando digo que sei, é porque digo o que sei! E o grande preço que pago por este saber, há uma parte de mim, ou um tempo e espaço, que não queria ter este saber pelo grande preço que pago por ele; penso que seja o meu tempo da realidade convencional, esta parte em mim luta por saber o que passará por falar e informar da existência de tempos e espaços não convencionais. E, estes espaços não convencionais e este tempo não convencional, desconhecido da grande maioria, vencem, em mim, as minhas preocupações e medos convencionais.  Todos nós vivemos isto todos os dias, cada vez que um paradigma se quebra dentro da gente, cada vez que aceitamos o que antes era inaceitável, são vestígios de que passamos, consciente ou inconscientemente, por outros espaços, de tempos por nós desconhecidos, mas que deixam em nós a sua herança.

Enquanto lutamos para manter os paradigmas, o certo e o errado, a obediência total à convenção, ao modismo, mais inconsciente se torna as nossas visitas à tempos e espaços paralelos que temos direito. Trancamos a porta e nos fechamos em muros das leis convencionais e inventamos mil justificativas para as mutações que percebemos em nossa razão, questionamento, estranhamento, quanto mais nos atrelamos a isto seremos conduzidos pelo que geramos. A humanidade gerou a convenção para evoluir, mas se a mantemos estática tornamo-nos escravos dela e assim que cada homem e cada mulher gera o seu inferno, o céu das convenções é nebuloso, é preciso muita hipocrisia para acreditar que o merecemos; o céu das convenções são escritos nas leis terrestres, estas leis que nos burlamos todos os dias e todos os momentos. Quem ama o próximo como a si mesmo? Quem verdadeiramente ama a Deus acima de todas as coisas? Embora seja este céu convencional, ele é uma realidade, este céu foi criado pelo homem, uma especia de passagem, de pedágio para o céu real e qual de nos seguimos verdadeiramente as convenções sobre o céu que nos mesmo criamos? Só um hipócrita pode dizer que já merece este céu de passagem criamos as leis que nos levariam a este céu, profetas vieram para nos incentivar a nos direcionar para este primeiro céu e lá chegando descobriríamos o céu do tempo não convencional. E que o que impele a fugir das leis convencionais que nos levariam a este primeiro céu? As contradições, as inseguranças, as inversões de valores e as justificativas. O que demonstra claramente que não é apenas um elo pensante, um único espaço que o homem ocupa por todo o tempo – muito pelo contrário – entramos e saímos neste tempo real e não convencional muitas vezes por dia. Quando pararemos para nos dar conta disto?

Halu Gamashi
Agosto de 2008

 

9 Comentários

  1. Guilherme henrique

    Maravilhado com o texto e feliz por você compartilhar conosco. Muito obrigado halu! Estou te mandando amor e um abraço magnético.

    Responder
    • Maria Aparecida Gabrig Vieira

      É um texto hermético, que precisarei ler muitas vezes. Mas incrível!

      Responder
      • Tania Trufeli

        .Texto muito profundo. A sincronicidade é hoje pela manha assisti um video sobre dimensoes e agora ao revisar as aulas do IMA me dépareillé com a minha anotaçao sobre o calendario de horus . Eu ja havia procurado nos seus vidéos mas só hoje me apercebi da palavra – site , entao corri aqui e li esse texto . Realmente consigo perceber estas passagens mas é como se algo em mim à negasse . Lendo o texto eu sei que ses nao sabendo , esta subentendido. Confesso que preciso ler muitas outras vezes . Ja acessei alguns espaços por maior quantidade e como voce disse à maturidade planétaria, o que estamos à viver todos juntos retira os veus e as escamas deixando cada vez mais perceptiveis e tateis cada um deles . 🙏💚💜🌈 Obrigado Haluzinha 🌴🕯

        Responder
    • Sandra

      Nossa Halu, não consigo entender,como eu entendo tudo isso…,…na verdade entendo sim
      Obrigada Halu
      Por isso

      Responder
  2. Dyego Plathiny

    Belo texto, grande sabedoria.
    Parando para pensar nobre o exposto, vejo que durante todo o tempo, em minha vida, acesso cada espaço. Seja com um novo pensamento que mudo constantemente. Ideias que me aflorem , tão boas , bonitas, e que as deixo de lado.
    Um, modo de ser e pensar, de vestir que uso e faço uso, mas que de repente deixo de lado. Sem falar dos pensamentos mil que tenho … que temos.

    Assim, espero acessar os tempos com mais claridade , para poder adquirir cada conhecimento e proveito deles. Se assim me for permitido.

    Responder
    • Tania Trufeli

      .Texto muito profundo. A sincronicidade é hoje pela manha assisti um video sobre dimensoes e agora ao revisar as aulas do IMA me dépareii com a minha anotaçao sobre o calendario de horus . Eu ja havia procurado nos seus vidéos mas só hoje me apercebi da palavra – site , entao corri aqui e li esse texto . Realmente consigo perceber estas passagens mas é como se algo em mim à negasse . Lendo o texto eu sei que sei nao sabendo , esta subentendido. Confesso que preciso ler muitas outras vezes . Ja acessei alguns espaços por maior quantidade e como voce disse à maturidade planétaria, o que estamos à viver todos juntos hoje retira os veus e as escamas dos nossos olhos deixando cada vez mais perceptiveis e tateis cada um deles . 🙏💚💜🌈 Obrigado Haluzinha 🌴🕯

      Responder
  3. Joseli

    Hallu, quando vc fala em tempos ou espaços paralelos está se referindo a maneira que nos comportamos? Por exemplo, não estar com o pensamento exatamente no que fazemos? Viver sempre no futuro ou no passado ou sonhando que se fosse outra pessoa, outro lugar tudo poderia ser diferente?

    Responder
  4. Thiago Pontes

    Incrível esse texto … Obrigado Halu 💜

    Responder
  5. fatima

    issoo muito exato amei

    Responder

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Vídeos

MESTRES ASCENCIONADOS, os 144 MIL e a ENERGIA DO GRAAL

Categorias

Arquivo

Categorias

Arquivos